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Pelo menos 300 pessoas participaram na noite desta quarta-feira de uma passeata em protesto contra a violência praticada contra gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais. Os manifestantes se reuniram na esquina da Alameda Itu com a Rua da Consolação, nos Jardins, e seguiram pela Rua Augusta até a Praça Roosevelt, no centro da cidade. A região concentra bares freqüentados pela comunidade.

- Quisemos chamar a atenção para a onda de crimes e ataques fundamentalistas. É preciso a criação de uma lei para defender a comunidade, já que muitas pessoas têm sido atacadas por gangues - disse Nelson Matias Pereira, presidente da Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo (APOGLBT).

A passeata foi acompanhada pela polícia. Os manifestantes chegaram a ocupar uma parte da pista na Rua Augusta. Pereira disse que a manifestação também serviu para alertar a comunidade sobre a necessidade de denunciar os ataques. Segundo pesquisa realizada pela associação na Parada Gay de 2006, 60% dos 2 mil entrevistados já sofreram algum tipo de violência. Destes, 80% estavam relatando o fato pela primeira vez.

- Distribuímos também a cartilha que apresentamos na Parada Gay deste ano, com orientações para quem foi agredido. Muita gente não conta que foi agredida por medo, por medo até de sofrer um preconceito pela segunda vez na hora de denunciar - disse o presidente da associação.

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