Redação da Gazeta do Povo: profissionais do jornal respondem a processos em série movidos por juízes do Paraná.| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

A Gazeta do Povo e cinco de seus profissionais receberão o Prêmio ANJ de Liberdade de Imprensa de 2016. A escolha foi anunciada nesta terça-feira (14), pela Associação Nacional dos Jornais, promotora da premiação. A entrega será em agosto.

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Em fevereiro, a Gazeta do Povo publicou reportagens sobre a remuneração do Poder Judiciário e do Ministério Público do Paraná, assinadas pelos jornalistas Chico Marés, Euclides Lucas Garcia e Rogerio Galindo, o infografista Guilherme Storck e o analista de sistemas Evandro Balmant. A essas publicações se seguiram cerca de 40 processos contra o veículo e os cinco profissionais que assinaram as matérias, em diferentes cidades do estado. A maioria das ações é movida por juízes.

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Leia a íntegra do comunicado da ANJ sobre o prêmio

Criado em 2008, o Prêmio ANJ de Liberdade de Imprensa tem por objetivo homenagear pessoas, jornais ou instituições que tenham se destacado na promoção ou na defesa da liberdade de imprensa.

Confira os ganhadores:

2008

Ministro Carlos Ayres Britto – Supremo Tribunal Federal

(ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, relator da ação sobre a incompatibilidade da Lei de Imprensa, com a Constituição de 1988).

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2009

Deputado Miro Teixeira

(pela ação propondo ao STF o fim da Lei de Imprensa).

2010

Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP)

(pela defesa da liberdade de imprensa nas Américas).

2011

Diario Clarín (Buenos Aires – Argentina)
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(pela postura independente e combativa frente às ações contrárias à liberdade de imprensa em seu país).

2012

Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo – ABRAJI

(pela promoção do jornalismo profissional, independente e de qualidade no Brasil).

2013

Não houve premiação.

2014

Dra. Catalina Botero Marino
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(Relatora Especial para a Liberdade de Expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA).

2015

Ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal

(pelas reiteradas manifestações de repúdio a qualquer tentativa do governo de controlar o que a imprensa publica e por seu voto contrário à necessidade de autorização prévia para a publicação de biografias).