PMDB não indicou ministro mas o apoiará, diz Alves
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), compareceu à cerimônia de transmissão de cargo do novo ministro da Agricultura, Neri Geller (PMDB-MT), mas deixou claro que o comparecimento era em respeito ao ex-ministro Antônio Andrade (PMDB-MG), antecessor de Geller
O novo ministro da Agricultura, Neri Geller, assumiu efetivamente a pasta nesta terça-feira, 18, em cerimônia de transmissão do cargo pelo ex-ministro Antônio Andrade (PMDB-MG), que deixou o ministério para disputar uma vaga na Câmara dos Deputados nas eleições deste ano.
Indicado por Andrade, com apoio do senador Blairo Maggi (PR-MT), cujo grupo político e econômico Geller é próximo. A indicação do ministro, que no último ano esteve à frente da Secretaria de Política Agrícola, não foi consensual dentro do PMDB. Geller está filiado ao principal partido aliado do governo Dilma Rousseff desde outubro do ano passado, o que é considerado pouco tempo por peemedebistas que queriam emplacar um nome da ala mineira da legenda.
A ausência de peemedebistas, como o líder Eduardo Cunha (RJ), deu o tom da cerimônia de posse do ministro. A representação de destaque do PMDB no ato de transmissão de posse foi conduzida pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN).
Em seu discurso, Geller fez questão de se referir ao partido como "meu PMDB, o seu PMDB, Henrique Alves". "Temos um compromisso com a nação e vamos caminhar com o Congresso Nacional", emendou. "A nossa atuação vai ser pautada pela lealdade ao meu partido, ao meu Estado e ao meu setor, afirmou.
O ministro disse ainda que "as indicações políticas (no ministério) vão permanecer", de acordo com critérios técnicos.
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