Genoino está em prisão domiciliar desde o final de novembro, quando reclamou de problemas cardíacos e foi transferido para um hospital e depois para prisão domiciliar| Foto: Bernardo Helio/ Câmara Federal
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Condenado por corrupção ativa e formação de quadrilha no processo do mensalão, o ex-presidente do PT José Genoino (foto) esteve ontem na Câmara, onde entregou os documentos necessários para tomar posse hoje como deputado federal. Ele obteve 92.362 votos nas últimas eleições e estava na suplência do ex-deputado Carlinhos Almeida, que na terça-feira assumiu a prefeitura de São José dos Campos (SP). "Só falo amanhã [hoje], depois da posse", disse ontem Genoino, após visitar a liderança do PT.

Definições

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Os assessores mais próximos do governador Beto Richa (PSDB) iniciam hoje conversas que vão definir as mudanças no secretariado, previstas para acontecer entre os dias 15 e 20 de janeiro. Por enquanto, a única certeza é que o PMDB terá pelo menos mais uma secretaria. São fortes os boatos que o peemedebista Luiz Cláudio Romanelli deve ocupar uma pasta com mais destaque – hoje ele é titular da Secretaria do Trabalho. Nos bastidores, fala-se na Casa Civil.

De olho na fila

A fila de carros formada durante as festas de fim de ano no ferryboat que faz a travessia entre Caiobá e Guaratuba chamou a atenção do deputado estadual Ney Leprevost (PSD). O parlamentar anunciou que vai entrar ainda nesta semana com um pedido na Procuradoria do Direito do Consumidor, no Ministério Público, para que seja investigado o contrato da empresa com o governo do estado. Leprevost quer que a empresa coloque mais balsas.

Retocando a maquiagem

No intervalo entre a posse na Câmara Municipal e a transmissão do cargo na prefeitura de Curitiba, a vice-prefeita, Mirian Gonçalves (PT), não dispensou um maquiador. Enquanto o prefeito Gustavo Fruet (PDT) trocava o figurino de ciclista, Mirian e a mãe retocavam a maquiagem e o cabelo dentro da prefeitura.

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Pinga-fogo

"O STF fica dando uma de censor para quê? Para nada. Isso [o prazo] só estimula o descumprimento de uma lei já declarada inconstitucional."

Marco Aurélio Mello, ministro do STF, criticando o Congresso por não ter votado uma nova regra para o Fundo de Participação dos Estados (FPE). As normas que regiam o fundo foram consideradas inconstitucionais pelo STF e perderam a validade em 31 de dezembro.

Colaboraram: Karlos Kohlbach e Euclides Lucas Garcia.