Após uma semana de reuniões administrativas, sem depoimentos, as CPIs terão agenda cheia. A CPI do Mensalão marcou para terça-feira, a partir das 11h30m, o depoimento do ex-presidente do PT José Genoino. Os deputados e senadores querem ouvi-lo sobre os empréstimos de R$ 55 milhões feitos pelo partido pelo ex-tesoureiro Delúbio Soares. Os contratos bancários tinham a sua assinatura e foram avalizados pelo empresário Marcos Valério.
José Genoino tem outro depoimento agendado: quinta-feira, no Conselho de Ética da Câmara, como testemunha de defesa do deputado e ex-ministro José Dirceu.O Conselho de Ética também vai ouvir no mesmo processo, os ex-ministros e deputados Aldo Rebelo (terça-feira), Eduardo Campos (também na terça, depois de Rebelo), o jornalista Fernando Morais (na quarta-feira). Todos são testemunhas de defesa de Dirceu.
Ainda na terça-feira, a sub-relatoria do sistema financeiro da CPI dos Correios vai tomar o depoimento da presidente do Banco Rural, Katia Rabelo, e de dirigentes da instituição. No mesmo dia, a sub-relatoria de Contratos ouvirá dirigentes da empresa Skymaster, que presta serviços aos Correios, e da empresa de informática Novadata, Mauro Dutra. No dia seguinte, deverá ser apresentado o segundo relatório parcial da CPI dos Correios.
Na quarta, também na CPI dos Correios, será ouvido no plenário o secretário do Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Luiz Gushiken. Também na quarta-feira, mas na CPI do Mensalão, será a vez de João Cláudio Genu, ex-assessor do PP, explicar os saques feitos na agência do Banco Rural de Brasília. Segundo ele, o dinheiro sacado era entregue ao líder do partido na Câmara, José Janene, e ao presidente do PP, Pedro Corrêa. A lista entregue por Marcos Valério à CPI cita Genu como sacador de R$ 4,1 milhões na agência do Banco Rural em Brasília.
Já a CPI dos Bingos, que investiga a relação das casas de jogos com o crime organizado, deve votar, nesta semana, requerimento do senador Geraldo Mesquita Jr. (PSOL-AC) que convoca o ministro da Fazenda, Antônio Palocci. Os senadores investigam as denúncias de Rogério Buratti, ex-assessor de Palocci na prefeitura de Ribeirão Preto, que acusa o ministro de receber comissão de uma empreiteira, quando era prefeito, num esquema para favorecer o PT. O presidente da CPI, Efraim Moraes (PFL-PB), já disse que vai pôr em votação o requerimento de convocação de Palocci.
Tensão aumenta na Coreia com conflito entre presidente e Parlamento
Justiça do Trabalho desafia STF e manda aplicativos contratarem trabalhadores
Correios adotam “medidas urgentes” para evitar “insolvência” após prejuízo recorde
Milei divulga ranking que mostra peso argentino como “melhor moeda do mundo” e real como a pior
Deixe sua opinião