Genro avaliou ainda que o atual modelo de coalizão do PT está “vencido”| Foto: Daniel Castellano / Gazeta do Povo

O ex-governador do Rio Grande do Sul Tarso Genro (PT) defendeu nesta segunda-feira (30) que se o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, não pedir seu afastamento do cargo, o comando nacional do partido deve fazê-lo preventivamente.

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Na semana passada, a Justiça Federal do Paraná aceitou denúncia do Ministério Público e tornou o tesoureiro réu sob a acusação de corrupção no rastro da Operação Lava Jato, da Polícia Federal. “Se ele for denunciado, e se a denúncia foi aceita como é a informação que nós temos, o partido deve pedir para que ele se afaste e, se ele não se afastar, afastá-lo preventivamente”, defendeu.

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Sob pressão do comando petista, o tesoureiro tem sido pressionado a deixar o posto para evitar maior desgaste na imagem da sigla.

Ele, no entanto, avisou à cúpula da legenda que quer continuar no posto e pretende prestar depoimento à CPI da Petrobras, na Câmara dos Deputados, no exercício da função.

Genro participou na manhã desta segunda-feira (30) de reunião como o novo ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, na capital paulista.

O petista defendeu que o PT passe por uma “renovação profunda” e adapte a sua visão programática ao “novo ciclo econômico e social do país”. “Uma profunda revisão dos pressupostos éticos e políticos que fizeram parte do próprio nascimento do partido”, disse.

Genro avaliou ainda que o atual modelo de coalizão do PT está “vencido”. Ele defendeu que se forme uma frente ampla de partidos, nos moldes do que é feito no Uruguai.

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