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Adversário da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, na competição interna de candidatos do PT à sucessão presidencial, o ministro da Justiça, Tarso Genro, reagiu nesta quinta-feira (13) com desconforto às declarações de apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à "mãe do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento)". "Sempre que achei que o presidente tinha dito algo arriscado, eu estava errado e ele estava certo", afirmou Genro, ao ser abordado sobre o assunto, após abrir seminário sobre Cooperação Jurídica Internacional, em Brasília.

Em entrevista a jornais italianos, Lula disse ter em mente o nome de Dilma como candidata do PT para sucedê-lo. Preterido pelo Planalto, Genro ficou enfraquecido no governo e sua pasta passou a constar do mapa de negociações de uma provável reforma ministerial.

De acordo com assessores do ministro da Justiça, o "ataque especulativo" tem três origens: o PMDB, que saiu fortalecido das eleições municipais; grupos financeiros, como o do banqueiro Daniel Dantas, contrariados com a ação da Polícia Federal (PF); e a corporações incomodadas com o Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Pronasci), que estaria revolucionando velhas práticas policiais no País.

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