Em depoimento à CPI do Mensalão, João Cláudio Genu, ex-assessor do líder do PP na Câmara, José Janene (PR), negou que tenha recebido mais de R$ 4 milhões que o empresário Marcos Valério diz ter repassado a Janene, mas admitiu que poderia haver mais dinheiro do que os R$ 700 mil declarados nos recibos assinados no banco. Genu disse que esteve umas três vezes no Banco Rural para "pegar encomendas" e que não abria os pacotes lacrados.
- Podia ter mais dinheiro lá porque eu não abri os pacotes - admitiu.
Antes do depoimento, a CPI aprovou a convocação do procurador do Citigroup Sérgio Spinelli Silva e a solicitação de informações financeiras dos fundos de pensão Petros (Petrobras), Funcef (Caixa Econômica Federal) e Previ (Banco do Brasil). Nesta quarta-feira, às 9h, um grupo de parlamentares da CPI vai se reunir com a equipe técnica para analisar os documentos recebidos até agora.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura