Os cem primeiros dias da gestão anterior de Roberto Requião foram de muito mais anúncios e ações, próprios de uma troca de comando no governo. Requião assumiu anunciando a suspensão do pagamento de convênios firmados pela administração anterior por três meses, até que fossem analisados todos os contratos vigentes. Diante deste estudo, suspendeu diversos contratos assinados no governo Jaime Lerner.

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Requião também assinou no primeiro mês de governo um decreto isentando empresas com faturamento anual inferior a R$ 180 mil do pagamento do ICMS. Ainda autorizou os secretários de estado e presidentes de estatais a fornecerem informações aos parlamentares em um prazo de cinco dias sem que os deputados tivessem de fazer um pedido à Mesa Executiva da Assembléia Legislativa (decreto revogado em dezembro de 2006).

Determinou a verticalização da Copel, que dividiu a empresa em cinco outras menores. Ainda nos cem primeiros dias, cortou a gratificação Tide (Tempo Integral de Dedicação Exclusiva) para evitar acúmulo de salários para aqueles que têm cargos comissionados no estado.

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Neste período ainda iniciou a operação "Mãos Limpas" e o Programa do Leite. E cumpriu uma promessa de campanha, retirando as grades que cercavam a Praça Nossa Senhora da Salete, na frente da sede do governo. (DN)