Ao comentar nesta quinta-feira a cassação do mandato do deputado André Vargas (sem partido-PR), o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Presidência) lembrou frase dita pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva: "quem não quiser ser investigado, que não erre". O ministro disse lamentar que "companheiros" trilhem caminhos errados, ressalvou que não estava fazendo um julgamento pessoal de Vargas, mas que comprovados os erros e os desvios, não há outro caminho a não ser a punição. Segundo ele, o governo do PT não procura encobrir falhas de seus próprios correligionários e , embora lamente do ponto de vista humano" é sadio" o Congresso excluir os que não tiveram comportamento digno.
"Lamento profundamente do ponto de vista humano, mas ao mesmo tempo é sadio que a sociedade, um partido, o Congresso exclua aqueles que não tiverem um comportamento digno. Só espero que isso continue e valha para todos aqueles que efetivamente de uma forma de outra saem do prumo ou de uma linha de conduta ética e moral adequada", disse depois citando o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff. "É um governo que não procura encobrir as falhas de seus próprios correligionários quando eles caem em desvio e erros, essa é a linha em que a presidente Dilma nos colocou e o presidente Lula já tinha dito que "quem não quiser ser investigado que não erre".
O ministro também comentou que já esperava que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovasse as prestações de contas da campanha da presidente Dilma Rousseff. "Em nenhum momento tivemos dúvidas que as contas seriam aprovadas. Nos confiamos no nosso tesoureiro, na doutora Márcia Pelegrini, que rigorosamente trabalharam durante a campanha. As nossas doações foram formais, oficiais e nós tínhamos já a informação e o parecer por escrito de um dos técnicos que não haveria nenhum problema nas nossas contas, salvo alguns erros formais", disse o ministro.
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