Na presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) desde o dia 23 de abril, o ministro Gilmar Mendes tem mostrado boa disposição para viajar pelo País e para o exterior.

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Sua agenda tem despertado comentários de que estaria em campanha para algum cargo eletivo em 2010 - de vice-presidente da República na chapa do tucano José Serra até governador de Mato Grosso, seu Estado natal. Mendes nega que tenha a intenção de mudar de emprego.

Como presidente do STF, Mendes viajou em 2008 para participar de eventos promovidos pela comunidade jurídica em cinco países - Alemanha, Estados Unidos, Itália, Argentina e Lituânia. Para 2009, estão previstas 12 viagens internacionais, começando pela África do Sul, em janeiro, onde ocorrerá a 1ª Conferência Mundial de Cortes Constitucionais.

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Segundo ele, essas viagens têm o objetivo de divulgar no Brasil e no exterior o trabalho e a jurisprudência do STF e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão que exerce o controle externo do Judiciário e que também é presidido por ele. "Não sou candidato a nada", costuma garantir.

"O STF é uma das Cortes mais importantes do mundo em termos de atividade e importância política", afirma Mendes.

"Quero mostrar o trabalho que o STF faz", completa o presidente do Supremo.

Para concretizar esse projeto de "internacionalização do tribunal", além das viagens de divulgação lideradas por Mendes, o Supremo tem providenciado a tradução da jurisprudência da Corte para o inglês.

"Há muita curiosidade sobre como a gente resolve problemas sociais e temas como fidelidade partidária e greve de servidores", declarou Mendes, recentemente.

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