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A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, se pronunciou ontem pela primeira vez sobre a denúncia de que um ex-assessor dela no ministério, Eduardo Gaievski, é acusado de estupro de menores de 18 anos. Em entrevista ao blog da jornalista Joice Hasselmann, Gleisi afirmou estar "chocada" com a informação. Ela negou ter conhecimento das investigações contra Gaievski antes de a denúncia ter sido publicada, na sexta-feira, pela revista Veja. Gaievski, que é ex-prefeito de Realeza, no Sudoeste do Paraná, está com a prisão preventiva decretada e, até o fechamento desta edição, era considerado foragido.

"Ele pediu exoneração e eu aceitei. Fiquei chocada, abismada. Esse é um crime muito grave, muito cruel, que deixa marca", disse a ministra.

Gleisi afirmou também que a ficha do funcionário foi levantada na época de sua contratação, em janeiro deste ano. Entretanto, de acordo com ela, não constava nenhuma acusação contra o ex-prefeito de Realeza, já que o caso corria em segredo de Justiça. Gaievski é investigado desde 2010, quando ainda comandava o município.

Já o deputado federal Fer­­nando Francischini (PEN-PR) anunciou ontem que apresentará hoje, na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara, requerimento de convocação de Gleisi para explicar o caso.

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