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Os três candidatos que disputam diretamente a segunda vaga de senador do Paraná, segundo levantamento do Paraná Pesquisas publicado ontem pela Gazeta do Povo, disseram que ficaram satisfeitos com os resultados e estão otimistas para 2010. Os números indicam que, se a eleição fosse hoje, Gleisi Hoffmann (PT) Gustavo Fruet (PSDB) e Ricardo Barros (PP) concorreriam entre si por uma das cadeiras do Senado – a outra seria ocupada pelo governador Roberto Requião (PMDB), que aparece com larga vantagem sobre os demais.

O levantamento, feito entre 16 e 21 de dezembro com 1.830 eleitores paranaenses, mostra que Requião teria hoje 49,4% dos votos. Gleisi aparece com 28,2% das citações; Fruet, com 21,7%; e Ricardo Barros, com 20,1%. O governador, que tenta viabilizar sua candidatura à Presidência da República, não retornou os pedidos de entrevista para comentar sua liderança na disputa pelo Senado.

A petista ressaltou o desempenho que teve em Curitiba – receberia 41,5% dos votos. "Na eleição do ano passado pela prefeitura, tive 18% dos votos válidos. Estava com um pouco de receio, mas aquela campanha me fortaleceu." Em 2006, na disputa pelo Senado contra Alvaro Dias, ela teve 34,5% dos votos dos curitibanos (21,8% dos votos válidos). "Será uma campanha muito concorrida. O eleitor terá muitas opções e isso é bom para a democracia e para os candidatos, que terão de dar o melhor de si." Ela diz que fará uma pré-campanha mais intensa a partir de 7 de fevereiro, quando deixará o comando do PT no Paraná.

O deputado federal Gustavo Fruet disse que os números do Paraná Pesquisas o surpreenderam positivamente. "Quando assumi a possibilidade de ser candidato, há cinco meses, as primeiras sondagens me davam de 5% a 11%. Os números de agora mostram que a candidatura é viável e que tem potencial de crescimento." Ele também destacou que, dentre os quatro nomes mais citados no levantamento, ele é o único que não tem relações com o governo federal. Fruet diz que continuará atuando na Câmara dos Deputados, mas vai intensificar as viagens nos fins de semana ao Paraná.

Ricardo Barros, que na semana passada tirou licença de 120 dias da Câmara Federal para se dedicar à pré-campanha ao Senado, diz que vai percorrer os 399 municípios do estado. "Temos muitos prefeitos aliados ao PP. Como fui prefeito de Maringá, conheço bem a realidade deles." Ele avalia que os nomes dos candidatos ao Senado devem sofrer mudanças, em função das alianças para sustentar os palanques de José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT). "Nós não temos projeto nacional, então nossa prioridade é uma coligação que nos dê condição de eleger uma boa bancada de deputados estaduais e federais, além do Senado."

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