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A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, disse nesta sexta-feira (22) em Curitiba que a demissão do diretor de infraestrutura rodoviária do órgão, o petista Hideraldo Caron deve trazer a normalidade voltar ao Planalto. "As coisas estão bem encaminhadas. O ministro Paulo Passos está tomando todas as medidas", disse.

A ministra negou que a onda de demissões possa atingir outros ministérios e foi evasiva em outras perguntas que envolviam a crise no Ministério dos Transportes. Ela também não quis comentar as ameaças da base aliada que cogitou até uma abertura de CPI no Ministério dos Transportes após os cortes. As exonerações têm atingido principalmente nomes ligados ao PR, partido que controla a pasta desde o governo Lula. "A base aliada é problema da ministra (das Relações Institucionais) Ideli Salvati", desconversou.

Gleisi esteve em Curitiba em um encontro com lideranças políticas e industriais na Fiep. Ele recebeu uma pauta de reivindicações dos empresários paranaenses e recebeu uma homenagem do atual presidente da entidade, Rodrigo Roucha Loures. A presença da ministra da Casa–Civil no evento foi interpretada como uma demonstração de que o governo federal apóia a continuidade no comando da Fiep.

As eleições para a presidência da entidade ocorrem no próximo dia 3 de agosto.

De um lado a chapa da situação encabeçada pelo o empresário Edson Campagnolo que contaria com a simpatia do governo petista. De outro, o secretario estadual de Indústra e Comércio Ricardo Barros que conta com o apoio declarado do governador Beto Richa (PSDB).

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