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A nova ministra da Casa Civil, a petista Gleisi Hoffmann, de 45 anos, é advogada formada pela Faculdade de Direito de Curitiba, casada com o ministro das Co­­municações, Paulo Bernardo, e mãe de João Augusto e Gabriela Sofia. Se filiou ao Partido dos Trabalhadores (PT) em 1989 e iniciou na vida pública exercendo o cargo de secretária de estado de Mato Grosso do Sul na gestão de Zeca do PT, e secretária de Gestão Pública em Londrina.

Integrou em 2002, ao lado da atual presidente Dilma Rousseff, a equipe de transição do governo de Luiz Inácio Lula da Silva e, na sequên­­cia, exerceu cargo na diretoria financeira de Itaipu.

A petista disputou a primeira eleição em 2006, quando concorreu ao Senado. Ela acabou derrotada por Alvaro Dias (PSDB), que concorria à reeleição, mas com uma pequena diferença de votos. Em 2008 concorreu à prefeitura de Curitiba. Acabou em segundo lugar com 18,17% dos votos válidos – perdendo para o atual governador Beto Richa (PSDB). Gleisi presidiu o PT no Paraná e começou um trabalho para construir a candidatura para o Senado.

O resultado veio em outubro do ano passado, quando Gleisi atingiu a marca de quase 3,2 milhões de votos – desbancando políticos tarimbados como o ex-governador Roberto Requião (PMDB), e os ex-deputados federais Gustavo Fruet (PSDB) e Ricardo Barros (PP).

Foi a primeira mulher do Paraná a se eleger para uma cadeira no Senado. Em sua atuação, durante os quatro meses de mandato, foi uma ferrenha defensora do governo. No Senado, Gleisi vinha se destacando como "líder informal do governo", já que fazia intervenções e apartes a favor do Planalto a todo o momento, sem deixar nenhum ataque da oposição sem resposta. Fontes da Presidência avaliam que Gleisi tem todas as condições para comandar a Casa Civil e o relacionamento com o Congresso.

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