A senadora Gleisi Hoffmann (PT) afirma que a primeira medida que tomaria para mudar a política de tarifas da Copel seria pedir que a Presidência da República reabrisse o prazo para que os estados antecipassem a renovação de contratos. "Em 2015 vence a concessão da usina Parigot de Souza. Se a Copel for entrar em um leilão para disputar a usina pode ser que tenha de ter um preço ainda mais baixo do que o oferecido na renovação", diz.
Segundo a petista, a segunda ação seria de política energética. "A Copel Distribuição tem que vender energia por meio de contratos e não ficar participando do mercado de curto prazo. Isso tem impacto sobre a tarifa", diz ela.
Lucro transferido
A senadora também diz que seria possível fazer transferência do lucro obtido com a geração de energia, fazendo aportes para a Copel Distribuição. Hoje, como são empresas separadas, a parte geradora tem lucros, enquanto a subsidiária responsável pela distribuição aumenta a tarifa para cobrir os custos da compra de energia. "Não é justo distribuir lucro e depois cobrar o prejuízo do consumidor. São empresas separadas, mas a Copel é uma holding, pode fazer a transferência de recursos se isso for aprovado por assembleia", afirma.
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