Ao tomar posse como governador do Estado de São Paulo, o vice Alberto Goldman (PSDB) afirmou que dará continuidade à austeridade fiscal de seus antecessores, incentivando investimentos.

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José Serra, que deixou o governo paulista na semana passada para se dedicar à candidatura à Presidência da República pelo PSDB, não compareceu à solenidade realizada na Assembléia Legislativa.

"Manterei a austeridade fiscal, no padrão (dos ex-governadores) Mario Covas, Geraldo Alckmin e José Serra, incentivando os investimentos, não os gastos supérfluos", disse Goldman no discurso.

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"Vamos continuar a usar o planejamento como instrumento eficaz para administrar o Estado", acrescentou.

Goldman, que comandará o Estado até o final do ano, mandou mensagem aos servidores do ensino público em greve afirmando que as despesas de um governo têm de ter a receita correspondente. "A arte do nosso ofício é distribuí-la da forma mais justa possível."

Ele acusou os grevistas de usar as reivindicações em instrumento político com finalidade eleitoral.

Foi generoso com Serra, "o mais preparado e eficiente homem público que já conheci". Goldman foi um dos principais interlocutores de Serra no governo paulista e participa da estratégia da campanha do tucano.

Engenheiro de 72 anos, Goldman cumpriu seis mandatos como deputado federal e dois como estadual. Foi militante comunista e quadro do PMDB ligado ao ex-governador Orestes Quércia. Ocupou o Ministério dos Transportes na gestão Itamar Franco entre 1992 e 1993.

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Os tucanos ocupam o governo paulista desde 1995 e o ex-secretário Geraldo Alckmin, que já governou o Estado entre 2001 e 2006, deve disputar a eleição deste ano. Goldman descartou concorrer ao cargo.