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O governador da Bahia, Paulo Souto (PFL-BA), reagiu com ironia e indignação à decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de pedir uma auditoria da Controladoria Geral da União sobre a aplicação dos R$ 1,8 bilhão que o governo Fernando Henrique liberou aos estados no final de 2002 para a recuperação de rodovias que foram estadualizadas. Para o governador, com essa iniciativa o presidente tenta esconder a sua ineficiência com relação às estradas federais que estão em situação lamentável.

Segundo Paulo Souto, desinformado não é o presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal dom Geraldo Magella Agnelo, como acusou, na semana passada, o ministro das Relações Institucionais, Jaques Wagner, mas o próprio presidente Lula.

- Alguém precisa explicar para ele (Lula) que não havia nenhuma obrigação por parte dos estados de aplicarem esses recursos nas estradas, porque eles foram liberados em forma ressarcimento pelos investimentos feitos anteriormente pelos governos estaduais. Nós, na Bahia, estamos muito tranqüilos porque aplicamos estes e muito mais nas rodovias federais - afirmou.

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