Um dia depois da operação da Polícia Federal, que resultou na prisão de Marcelo Gabriel, filho do ex-governador do Pará Almir Gabriel, o atual governador, Simão Jatene (PSDB), disse que todas as denúncias que forem comprovadas envolvendo projetos do governo estadual serão devidamente apuradas.
- Vamos aguardar o desenrolar das investigações com muita prudência - disse o governador.
Por enquanto, os dez acusados de envolvimento no esquema continuam presos. Eles foram transferidos das celas da Polícia Federal para o Quartel dos Bombeiros, onde ficam em prisão provisória de cinco dias, renováveis por mais cinco. Após esse prazo, responderão em liberdade pelos crimes que são acusados de cometer. O advogado de Marcelo Gabriel entrou com pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal de Justiça, em Brasília.
A operação Rêmora desarticulou uma quadrilha que atuava em fraudes na área de arrecadação da Receita Previdenciária. Segundo a PF, o grupo fraudava licitações e sonegava impostos. Empresas com débito com a Previdência participavam de licitações superfaturadas.
Em outra operação nesta terça-feira, a Alcaides, em Pernambuco, a PF desabaratou uma quadrilha que fraudava licitações em cidades do interior, tendo causado prejuízos de R$ 10 milhões aos cofres públicos.
Várias pessoas e empresas alvos da Operação Rêmora já haviam sido investigadas em outras duas operações da PF: Galiléia e Caronte. O nome da operação é referência a um peixe que se aproveita dos restos alimentares do tubarão.
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