O novo governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), defendeu nesta quinta-feira (1º) no seu discurso de posse, na Assembleia Legislativa do Estado, sua disposição em participar de um amplo pacto político, social e econômico nacional. Isso, a seu ver, "é a única forma de o Brasil voltar a crescer".
"O ambiente de acerto de contas precisa ser substituído pelo ambiente de cooperação em benefício da nação", defendeu ele, sem que se "precise abrir mão dos princípios ideológicos e pessoais". Afilhado político do ex-governador e ex-presidenciável Eduardo Campos (PSB), que rompeu com o governo do PT ao se lançar candidato à Presidência da República, Câmara lembrou que "Pernambuco nunca faltou ao Brasil em tempos difíceis".
"É nossa obrigação encontrar consensos que nos permitam compreender e vencer a conjuntura adversa que se anuncia", na busca de promover o recuo da inflação, da redução da dívida pública, e de impedir que o ajuste fiscal não atinja o emprego, afirmou.
Neófito na política, Paulo Câmara, de 42 anos, destacou o "inegável legado" deixado pelo seu padrinho e mentor político. "Pernambuco se tornou um Estado melhor para se viver, com redução da desigualdade social e maior desenvolvimento econômico", disse, ao definir que sua missão será "avançar a partir desta base sólida".
A viúva de Eduardo Campos, Renata Campos, e seus cinco filhos estavam presentes à solenidade.
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