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Abel Braga faz várias mudanças no Internacional | Albari Rosa / Gazeta do Povo
Abel Braga faz várias mudanças no Internacional| Foto: Albari Rosa / Gazeta do Povo

O caso Rasera

Em setembro de 2006, o policial Délcio Rasera, que estava lotado na Casa Civil e se apresentava como assessor do governador, foi preso pela Promotoria de Investigações Criminais (PIC), órgão do MP, sob a acusação de fazer grampos telefônicos ilegais. O caso foi explorado pela oposição na campanha eleitoral. E o procurador-geral de Justiça, Mílton Riquelme, indicado por Requião, gravou um vídeo para a campanha do governador isentando-o de ligações com Rasera. Mas o governo criticou a PIC porque a promotoria estaria "vazando" informações à imprensa. Na época, houve o rumor de que poderia haver represálias contra a PIC. O fato é que, após o caso, a estrutura de investigação do órgão foi reduzida.

O caso do nepotismo

Esse foi o caso que mais causou atritos entre o MP e Requião. No primeiro semestre, o Ministério Público enviou ao governo uma recomendação para que seus parentes fossem demitidos do governo. Nada foi feito. Em 10 de agosto, o MP protocolou uma ação na Justiça pedindo que todos os familiares do governador, do vice e de secretários de estado contratados para cargos de confiança sejam demitidos do estado. Requião criticou o Ministério Público pela ação. "O MP deve se preocupar com coisas mais sérias", disse o governador.

O caso Delazari

O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) determinou que, até o fim de 2006, todos os promotores que ocupassem cargos no Poder Executivo tinham de optar por ficar no MP ou no governo. No Paraná, essa era a situação do secretário de segurança, Luiz Fernando Delazari, que brigou para permanecer nas duas funções, mas acabou perdendo na Justiça. Requião não teve atrito direto com o MP estadual, embora o órgão tenha negado uma licença a Delazari que poderia beneficiá-lo em sua luta. Mas Requião tentou manobrar para ingerir em um órgão independente. Entrou com uma ação direta de inconstitucionalidade para tentar invalidar a decisão do CNMP. O STF entendeu que Requião não tinha razão.

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