Presentes em Curitiba para reunião com outros governadores do PSDB, os governadores de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e de Tocantins, José Wilson Siqueira Campos (PSDB), negaram envolvimento com o bicheiro Carlos de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Perillo negou ter nomeado funcionários comissionados por indicação do bicheiro, enquanto Siqueira Campos disse apenas ter cruzado com o contraventor uma única vez.
Segundo gravações divulgadas na segunda-feira pelo Jornal Nacional, o ex-presidente da Câmara de Goiânia Wladmir Garcêz (PSDB) teria intermediado para Cachoeira a nomeação de comissionados no governo de Goiás. Perillo negou ter autorizado a nomeação de funcionários comissionados sob a influência de Cachoeira. Além disso, prometeu investigar nomeações feitas por seus secretários e supostamente "encomendadas" pelo bicheiro.
Além desse caso, a revista Carta Capital noticiou na semana passada que cópias da edição que divulgou irregularidades envolvendo políticos goianos e Cachoeira desapareceram das bancas de revista de Goiânia. Segundo a publicação, pessoas chegavam às bancas e pediam os lotes inteiros das revistas. A acusação foi classificada como "estapafúrdia" por Perillo, que se recusou a comentar o assunto.
Já Siqueira Campos teria, segundo denúncias, se reunido com Cachoeira por intermédio do ex-senador Ataídes de Oliveira (PSDB). O governador disse que teve apenas um encontro casual com o bicheiro; ambos estavam presentes no mesmo local e foram apresentados por Ataídes, sem que houvesse qualquer negociação ou conversa mais aprofundada. Segundo o governador, este encontro, em 2010, foi seu único contato com o bicheiro.
O presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, ressaltou que o partido apoiou a criação da CPMI desde o princípio. Além disso, o tucano elogiou a gestão de Perillo e declarou que as denúncias envolvendo sua gestão estão "absolutamente esclarecidas". Guerra também alfinetou o PT, colocando em dúvida sua capacidade de comandar uma CPI.
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