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Com um misto de alegria e alívio, os governistas comemoraram a vitória de Aldo Rebelo (PCdoB-SP) sobre José Thomaz Nonô (PFL-AL) pela presidência da Câmara. O líder do PT, deputado Henrique Fontana (RS), disse que ficou bastante aliviado e muito feliz com a eleição de Aldo, especialmente por ter sido a primeira vitória dele na liderança do PT.

- A hora da vitória é o momento de aumentar a humildade para mostrar maior capacidade de votar os projetos que são importantes para a sociedade brasileira.

Fontana citou as reformas política e tributária como prioridades para o segundo semestre na Câmara. Na avaliação do deputado, é possível votar as duas propostas até o final do ano. Ele ressaltou ainda que a relação com o Executivo será institucional, de respeito entre os Poderes e com autonomia necessária para o trabalho do Poder Legislativo.

Para o líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP), a vitória de Aldo é um reconhecimento à sua trajetória política e deverá contribuir para resgatar a imagem do Parlamento. Sua expectativa é que o novo presidente da Câmara garanta a aprovação imediata da reforma política.

- Temos um acordo para votarmos amanhã a reforma política - lembrou Mercadante.

O líder do governo fez questão de sair em defesa do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que foi duramente criticado pelo deputado Michel Temer (PMDB-SP), que desistiu da disputa pelo comando da Câmara depois que parte de seu partido decidiu apoiar a candidatura de Aldo. Para Mercadante, Renan sustentou na Câmara o critério que o elegeu no Senado, respeitando o critério da proporcionalidade e apoiou o candidato da maior bancada da Casa. Embora o PT tenha perdido nos últimos dias essa condição, o senador governista lembra que o que vale, neste caso, é o tamanho das bancadas no início da legislatura.

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