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Senadores aliados do governo federal elogiaram nesta quinta-feira (17) a indicação de José Antonio Dias Toffoli para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). O líder do DEM, José Agripino (RN), foi mais cauteloso e espera a realização de uma sabatina pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado para definir seu voto. O Senado terá de referendar a indicação. O relator do tema na Casa será o senador Francisco Dornelles (PP-RJ).

Aliado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), foi um dos que defendeu a indicação. "É uma grande escolha, um jurista competente e do maior conceito no Judiciário."

Sarney minimizou o fato de Toffoli ter atuado como advogado do PT. "Todo juiz um dia foi advogado e larga essa atividade para se dedicar ao tribunal. Todos abandonam tudo isso."

O vice-líder do governo, Gim Argello (PTB-DF), foi outro que saiu em defesa da indicação. "É um profissional qualificado, preparado, testado e com uma linha de pensamento e conhecimento admirada e respeitada." Sobre a vinculação partidária, Argello destacou que a indicação é de Lula. "A indicação cabe ao presidente, e o Senado tem consciência disso. Vai ser tudo feito com muita tranquilidade, até porque já aconteceram casos parecidos."

O líder do DEM, José Agripino (RN), evitou adiantar sua posição. Ele destacou que a indicação foge ao perfil das outras escolhas de Lula. "As indicações anteriores eram de juristas, que não tinham indicações políticas. Essa foge deste perfil porque o Toffoli tem uma clara ligação pessoal com o presidente. Isso não é razão para veto nem para voto. Precisamos aguardar a sabatina e verificar a qualificação dele."

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