Brasília - O governo federal mobilizou sua base aliada no Senado e conseguiu rejeitar ontem, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), os requerimentos de convite e de convocação para a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, explicar o suposto encontro que teve com Lina Vieira, ex-secretária da Receita Federal.
A comissão também rejeitou requerimento de convite à ex-secretária, que disse ter encontrado uma agenda com a prova de que esteve no Palácio do Planalto para se encontrar com Dilma no fim do ano passado. Nesse suposto encontro, segundo Lina, a ministra teria pedido a ela que "agilizasse" as investigações da Receita que estavam sendo feitas contra a família Sarney. A ex-secretária entendeu que era um pedido para encerrar o caso.
Presentes em maioria à sessão, os governistas rejeitaram os requerimentos por 9 votos favoráveis e 4 contrários. Em ano pré-eleitoral, o governo quer evitar novos desgastes à ministra com o episódio, uma vez que Dilma é pré-candidata do PT à Presidência da República em 2010.
O líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante (SP), disse que Lina já prestou esclarecimentos à comissão sobre o suposto encontro com Dilma por isso não haveria necessidade de ela retornar à CCJ.
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