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Os ministérios do Planejamento e da Fazenda anunciaram o corte de R$ 28 bilhões nos gastos do orçamento de 2013. O tamanho do contingenciamento consta do Relatório Bimestral de Receitas e Despesas relativo ao segundo bimestre do ano.

"Para garantir o cumprimento da meta de superávit primário, o relatório indica a necessidade de redução de R$ 28,0 bilhões nas despesas, sendo R$ 5,0 bilhões em obrigatórias e R$ 23,0 bilhões em discricionárias", diz o documento divulgado pelo Ministério do Planejamento.

Segundo o texto, "o cenário de crise internacional levou o governo a adotar e manter medidas de estímulo à economia que, neste momento, levam à redução na arrecadação e ao aumento das despesas". O governo reduziu a previsão de receitas totais em R$ 67,794 bilhões. Com isso, a estimativa de receita total, que na Lei Orçamentária de 2013 era de R$ 1,253 trilhão, caiu para R$ 1 185 trilhão.

A previsão de receita não administrada caiu R$ 19,817 bilhões. Para as receitas administradas, foi projetada uma redução de R$ 47,976 bilhões.

Com a queda na estimativa de receitas, o relatório prevê também uma redução nas transferências a Estados e municípios da ordem de R$ 20,250 bilhões para este ano.

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