O Ministério da Saúde informou nesta quarta-feira que o laboratório Abbott concordou em reduzir o preço do medicamento anti-Aids Kaletra em 29,5 por cento.
O medicamento também é conhecido como lopinavir e ritonavir e é distribuído gratuitamente pelo programa nacional de tratamento e prevenção do HIV/Aids.
Em maio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou, pela primeira vez, a quebra de patente do anti-retroviral Efavirenz, da empresa Merck .
Conforme as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC), os países podem emitir uma "licença compulsória" para produzir o medicamento ou comprar versões genéricas das drogas patenteadas em caso de risco à saúde pública.
Os fabricantes de medicamento, com frequência, reduzem os preços para manter as vendas aos países e evitar licenças compulsórias.
O programa brasileiro de prevenção e combate ao HIV/Aids, elogiado pela Organização das Nações Unidas (ONU), conseguiu reduzir os índices de infecção entre a população. As taxas registradas entre adultos se mantêm estáveis, em níveis similares àqueles registrados nos Estados Unidos.
Os gastos do governo, no entanto, com anti-retrovirais dobraram em quatro anos, alcançando cerca de 1 bilhão de reais em 2005, segundo informações do país fornecidas à ONU.
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