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O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou nesta quinta-feira que o governo atingiu o teto para a proposta de reajuste dos benefícios dos aposentados e informou que o assunto só deve ter uma solução após a votação do marco regulatório do petróleo do pré-sal na Câmara dos Deputados.

Havia a expectativa que o Executivo anunciasse na manhã desta quinta-feira (12) não só a proposta de reajuste, mas também flexibilização do chamado fator previdenciário, equação que leva em conta idade, tempo de contribuição à Previdência Social e expectativa de vida do brasileiro para definição do valor da aposentadoria.

A proposta do governo, que quer evitar que os benefícios estejam atrelados ao reajuste do salário mínimo, é conceder um índice que seja correspondente a 50 por cento do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos antes, além da inflação do período. A sugestão está em discussão pelas centrais sindicais.

"O governo chegou no seu limite, que é o limite responsável, o limite sustentável", disse o ministro a jornalistas.

O deputado Sandro Mabel (PR-GO) afirmou que o Planalto ainda não bateu o martelo porque precisa antes costurar um acordo amplo para permitir a aprovação da proposta na Câmara e no Senado. A proposta é apoiada pelas duas maiores centrais sindicais, mas recusada pelas restantes.

"O acordo tem que ser costurado entre todos... O governo está mais concentrado na estratégia de como fazer o acordo no Congresso do que com os números desse acordo", disse Mabel à Reuters.

O tema foi discutido em reunião como ministros e líderes de partidos aliados na Câmara.

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