O governo começará a convocar, em julho, 2,6 milhões de aposentados por invalidez para fazerem novos exames médicos, a fim de verificar o quadro de saúde desses segurados. Quem estiver plenamente recuperado e em condições de voltar à ativa terá o benefício cancelado. A medida será tomada pelo Ministério da Previdência, que há 15 anos não revisa esses benefícios e pretende, com o recadastramento, economizar R$11,29 bilhões nos próximos quatro anos.

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De acordo com o plano de ação - considerado a principal medida de gestão para melhorar as contas do INSS do segundo mandato do governo do PT - serão chamados inicialmente os 2,2 milhões de aposentados considerados inválidos com menos de 50 anos e que recebem o benefício por mais de dois anos.

Outros 400 mil brasileiros estão acima dessa faixa etária e serão convocados apenas numa segunda etapa. Como o INSS acredita que eles já têm idade e tempo de contribuição suficientes, deverão ser transferidos para a aposentadoria tradicional do regime geral da previdência.

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