A sucessão na Câmara e no Senado foi debatida nesta segunda-feira (26) durante a tradicional reunião de coordenação política. A avaliação do governo é que os aliados deviam ter se esforçado para construir um acordo para candidaturas únicas no Senado e na Câmara.
O Palácio do Planalto desaprova o embate entre o senador Tião Viana (PT-AC) e o senador José Sarney (PMDB-AP) pela presidência do Senado e a disputa entre os deputados Ciro Nogueira (PP-PI), Aldo Rebelo (PCdoB) e Michel Temer (PMDB-SP). Contudo, segundo auxiliares da presidência, o presidente e o Executivo não vão interferir na corrida eleitoral dos congressistas.
O ministro das Relações Institucionais, José Múcio, disse em outras oportunidades que o cenário ideal para o governo seria a eleição do peemedebista Michel Temer, na Câmara, e do petista Tião Viana (PT-AC), no Senado.
Segundo relato de assessores do presidente, mesmo com essa posição o Executivo não vai apoiar nenhum dos candidatos na disputa por considerar que essa é uma questão interna do Congresso Nacional. O envolvimento direto do Executivo é vista com preocupação também porque pode fazer com que alguns aliados fiquem mais insatisfeitos.
Apesar da negativa, Lula se reuniu com Sarney e Temer algumas vezes para conversar com os peemedebistas sobre a sucessão. O presidente chegou a cogitar uma reunião com a cúpula do PMDB. Depois que Sarney anunciou oficialmente que concorreria, Lula tem tentado evitar se envolver na disputa.
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