Beto Richa, governador| Foto: Priscila Forone/ Gazeta do Povo/Arquivo

Pinga-fogo

"Eu gostei."

Gilberto Kassab, ex-prefeito de São Paulo e presidente nacional do PSD, sobre as indicações de Katia Abreu para o Ministério da Agricultura e de Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda. Kassab não quer se indispor com a presidente Dilma Rousseff, pois o PSD deverá ter cargos no próximo governo.

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O Tribunal de Contas (TC) do Paraná sugeriu a aprovação com ressalvas das contas da Casa Militar do governo Beto Richa (PSDB, foto) referentes a 2013. A decisão foi tomada na sessão do dia 13 deste mês pelo plenário do tribunal. Um dos problemas encontrados pelo TC foi o pagamento de um helicóptero sem que ele fosse usado. O contrato da Casa Militar com a empresa Helisul prevê o mínimo de uso de 40 horas mensais. Como nem sempre isso é atingido, o governo paga sem usar. Em 2013, isso custou aos cofres públicos, segundo o TC, R$ 291 mil. A Casa Militar teria informado ao tribunal que reveria a cláusula do contrato. Mas, segundo o TC, o contrato teria sido renovado da mesma maneira em 2014. O tribunal também pede que o governo mantenha um registro preciso dos voos e dos passageiros. O governo do estado afirma que é normal que as empresas exijam um número mínimo de horas de voo e que, se o número diminui, o preço por hora sobe.

"Urubus fracassados"

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Uma mulher que foi ontem visitar um dos presos da Operação Lava Jato, na sede da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, partiu para o ataque contra jornalistas que desde a semana passada fazem plantão no local. Identificada como Raquel, ela é esposa do funcionário da empreiteira OAS José Ricardo Nogueira Breghirolli. Na entrada, ela fez gestos obscenos para uma das câmeras de TV. Na saída, chorando, tentou esconder o rosto de fotógrafos e cinegrafistas e disparou: "Bando de urubus fracassados. Se tivessem estudado não teriam virado jornalistas".

Visitas

As duas quartas-feiras depois de deflagrada a sétima fase da Operação Lava Jato foram movimentadas na sede da Polícia Federal em Curitiba. É o dia em que os parentes podem ver os presos. Só podem entrar até três pessoas por vez e a visita dura 20 minutos. Os parentes passam por revista e podem levar artigos de higiene pessoal para os encarcerados. Abordados pela imprensa, até então, nenhum dos visitantes quis falar sobre o caso. Ontem, 11 presos receberam visitas.

Fugiu de pijama

O presidente da Câmara de Vereadores de Ribas do Rio Pardo (MS), Adalberto Alexandre Domingues (PRTB), fugiu de pijama, na manhã de ontem, para não ser preso. Ele pulou o muro de sua casa, entrou no quintal do vizinho e fugiu. O Ministério Público do Mato Grosso do Sul apurou que, dos 11 vereadores da cidade, oito recebiam diárias sem terem viajado. Em alguns meses, os pagamentos chegaram a R$ 8 mil, quase o dobro do salário dos vereadores, que é de R$ 4,5 mil. O contador da Câmara foi preso.

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Calcinha

A vereadora de Aracaju (SE) Lucimara Passos (PCdoB) mostrou uma calcinha, ao discursar na sessão de terça-feira, para protestar contra a declaração de outro vereador. Na semana passada, Agamenon Sobra (PP) chamou de "vagabunda" uma mulher que teve o casamento cancelado por estar sem calcinha e com um vestido transparente. "Hoje trouxe uma calcinha no meu bolso. Alguém pode me chamar de vagabunda?", questionou.

Amiga Kátia

Em reunião da bancada petista no Senado, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) saiu em defesa da indicação da colega Kátia Abreu (PMDB-TO) para o Ministério da Agricultura. "Ela foi a única liderança do setor do agronegócio que apoiou a presidente e reconheceu os avanços do governo Dilma", disse Gleisi.

Colaboraram: Katna Baran e Rogerio Galindo.

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