Com os cofres comprometidos, o governo do Paraná quer implantar um sistema de banco de horas para servidores da administração direta e indireta ligados ao Executivo. O projeto de lei, encaminhado à Assembleia Legislativa na última segunda-feira, prevê a compensação com descanso para funcionários que excederem o tempo normal de trabalho diário ao invés do pagamento de horas extras, como ocorre hoje.
Segundo o texto do projeto de lei, a medida deve representar uma economia anual de até R$ 21 milhões aos cofres públicos. O valor é o que foi gasto com o pagamento de horas extras aos servidores públicos da administração direta e indireta excluindo as universidades em 2012. A média mensal de despesas dessa ordem naquele ano foi de R$ 1,775 milhão, com o pagamento de quase 72 mil horas extras efetuadas por 3,5 mil servidores por mês.
Conforme o projeto, o banco de horas prevê um total anual de 480 horas para compensação cerca de 40 horas mensais. Cada servidor não poderá ultrapassar 20 dias no saldo excedente de horas e, atingindo esse limite, terá que tirar folga de pelo menos 15 dias. O regime de compensação, segundo o texto, não será aplicado aos servidores contratados pelo regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), de contrato especial, além dos ocupantes de cargos comissionados.
A justificativa do projeto cita que a medida faz parte de um pacote de contenção de despesas do executivo para respeitar o limite prudencial de gastos com pessoal conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal. O texto do governador Beto Richa (PSDB) cita ainda que se trata de uma opção "benéfica" para os funcionários que poderão programar "de comum acordo com a chefia, o melhor momento de usufruir suas folgas e, assim, equilibrar a carga de trabalho".
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