A assessoria do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, esclareceu nesta quarta-feira que ele não tem nenhum encontro agendado com a presidente Dilma Rousseff para discutir o projeto de lei de redistribuição dos royalties do petróleo que tramita no Congresso. Dilma inicia nesta quarta-feira uma rodada de conversas com governadores para discutir a divisão dos royalties do petróleo, cuja votação na Câmara dos Deputados ela quer deixar para o ano que vem.
Havia a expectativa de que a presidente começasse as conversas com os dois Estados produtores que mais perdem com a aprovação do projeto, mas a agenda de Dilma hoje só prevê um encontro dela com o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, no Palácio do Planalto. A assessoria de Cabral informou que ele não vai hoje a Brasília e que não há previsão de qualquer encontro dele com Dilma, indicando que ele ainda não foi convidado pela presidente.
Cabral, um dos principais aliados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da eleição de Dilma, não tem escondido a insatisfação com a atuação da presidente nas articulações para evitar a aprovação do projeto do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) já votado no Senado. Na semana passada, ele promoveu uma grande passeata no Rio contra o projeto que reuniu mais de 100 mil pessoas e consumiu R$ 780 mil.
No entanto, Cabral tem evitado declarações criticando abertamente a presidente, deixando para aliados a cobrança de mais empenho de Dilma para proteger os interesses do Rio, onde o governador a ajudou a conquistar mais de 70% dos votos na última eleição.
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