A corrida pela vaga de ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) começa oficialmente nesta segunda-feira, com o pedido de aposentadoria do ex-presidente do órgão Ubiratan Aguiar e a volta do Congresso ao trabalho. Uma preocupação a mais para o Planalto, que passou os últimos dois anos se queixando dos rigores da administração de Aguiar - ex-deputado tucano - e vê os partidos governistas divididos em uma dezena de candidaturas - o que abre espaço para uma nova investida da oposição no TCU.

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Câmara e Senado se alternam na indicação de seis das nove vagas de ministro do TCU - as outras três são escolhidas pelo presidente da República - e agora é a vez de um deputado ganhar o posto. A novidade desta eleição é que, na esteira do escândalo de corrupção no Ministério dos Transportes, a União dos Auditores Federais de Controle Externo (Auditar), com o apoio de entidades civis como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Movimento Ficha Limpa, entrou na disputa.

Mais do que lançar a campanha Ministro Cidadão, o movimento apresentou a candidatura do auditor Rosendo Severo e agora trabalha para ganhar o apoio de um partido.

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Estão na briga pela cadeira de Ubiratan três deputados peemedebistas - Átila Lins (AM), Osmar Serraglio (PR) e Fátima Pelaes (AP), além do líder do PTB, Jovair Arantes (GO) e de Ana Arraes (PSB-PE), Sérgio Carneiro (PT-BA), Damião Feliciano (PDT-PB), Milton Monti (PR-SP), José Rocha (PR-BA) e Sérgio Brito (PSC-BA).

Tamanho interesse por uma vaga no TCU é facilmente explicado: salário mensal de R$ 25 mil, férias de dois meses por ano, carro oficial e cota de passagens aéreas na faixa dos R$ 50 mil anuais. A aposentadoria é compulsória aos 70 anos, mas o ministro sai da ativa com o salário integral. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.