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O governo federal está otimista em relação a um acordo sobre o novo Código Florestal antes que seja levado à votação na Câmara dos Deputados, prevista para a próxima terça-feira (10). A intenção é evitar que as novas regras, criticadas por ambientalistas, recebam emendas de deputados. A afirmação é do assessor especial do Ministério do Meio Ambiente, Luiz Antonio Carvalho.

"A ministra [Izabella Teixeira] me pediu que dissesse o seguinte: estamos otimistas, vamos brigar até o último momento para que se construa um consenso, inclusive com o deputado Aldo Rabelo [relator do texto do novo código] para que o projeto entre sem sofrer emendas lá dentro [da Câmara]", afirmou hoje (7) no Seminário Nacional sobre o Código Florestal, organizado por mais de 20 movimentos sociais.

"Isso [deixar o código sujeito a emendas] hoje é o pior que pode acontecer, porque as emendas não virão a nosso favor. Elas virão em favor da anistia para a área rural consolidada, para massacrar, digamos assim, para demolir o conceito de reserva legal, e por aí vai", acrescentou.

O acordo buscado pelo governo, segundo o assessor, levará em conta a proposta atual, os interesses do agronegócio, do desenvolvimento sustentável e do governo. No entanto, destacou que o ministério não compactua com a proposta – considera inconstitucional por Carvalho – de anistiar as irregularidades ambientais cometidas antes de junho de 2008.

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