No dia em que o governo publicou decreto para diminuir as despesas com carros oficiais e viagens, o Ministério do Planejamento informou que, em 2014, o governo gastou R$ 470,408 milhões com viagens de classe econômica, R$ 12,395 milhões em passagens aéreas de classe executiva e R$ 288,187 mil com viagens de primeira classe.
A medida, que faz parte da reforma administrativa, prevê que apenas ministros, ocupantes de cargos de Natureza Especial, o chefe do Estado Maior das Forças Armadas e os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica terão direito a classe executiva em voos nacionais e internacionais. Os demais funcionários da União deverão utilizar a classe econômica.
O decreto publicado nesta quarta-feira, 14, altera ainda o uso dos carros oficiais por parte dos servidores. Segundo o Planejamento, a medida atingirá 280 pessoas. Apenas ministros, ocupantes de cargos de natureza especial, continuam com sistema de uso individual. A Pasta informou ainda que, até o ano que vem, deverá ser implementado um sistema de compartilhamento de veículos entre os diversos ministérios e a utilização de outros modais de transporte. No curto prazo, os ministérios deverão compartilhar os veículos que possuem.
Esta é o segundo decreto publicado esta semana para reduzir gastos da máquina pública. Ontem, o governo publicou outra medida que determina a revisão de contratos relativos à aquisição de bens e à prestação de serviços.
O decreto de ontem estabelece ainda um limite para gastos com celulares corporativos, tablets e modens utilizados por ministros, comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, ocupantes de cargos de natureza especial e DAS.
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