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O governo do Rio Grande do Sul se disse surpreso com a decisão do presidente da Assembleia Legislativa gaúcha, deputado Ivar Pavan (PT), de acolher o pedido de impeachment contra a governadora Yeda Crusius (PSDB), apresentado por servidores públicos.

Em nota, o governo tucano argumenta que a própria Justiça Federal considerou insuficientes as provas contra a governadora quando rejeitou os pedidos de afastamento e a indisponibilidade dos bens de Yeda, feitos pelo Ministério Público Federal.

A decisão foi tomada com base em documentos fornecidos pela Justiça Federal de Santa Maria, que, examinados pela juíza Titular da 3ª Vara, os considerou insuficientes, a tal ponto que preliminarmente, rejeitou os pedidos de afastamento da senhora governadora e a indisponibilidade de seus bens, diz a nota.

Para o governo, a decisão de Pavan é um ato de cunho pessoal e de caráter formal, não tendo qualquer significado de juízo ou mérito do pedido, pois totalmente contrário apreciação preliminar da juíza Simone Barbisan Fortes, titular da Vara Federal da Justiça Federal em Santa Maria, que analisa a ação de improbidade administrativa, proposta pelo Ministério Público Federal no mês passado.

O governo do Estado tem firme confiança na ação da Justiça, confia na posição do parlamento, efetivo representante da vontade dos gaúchos e depositário do respeito aos mandatos legalmente conquistados, diz a nota.

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