O governo brasileiro se antecipou à Justiça de Mônaco para tentar garantir a prisão de Salvatore Cacciola até que se decida a extradição do ex-banqueiro e inicia nesta segunda-feira a batalha para trazê-lo de volta. Neste domingo, o Itamaraty enviou a Monte Carlo uma nota verbal justificando sua prisão pela Interpol e adiantando ao tribunal de primeira instância o pedido de extradição que será feito ao governo do principado. Cacciola, que vivia na Itália há sete anos, foi preso no sábado em Mônaco.
A medida visou evitar que o juiz que decidirá nesta segunda-feira o destino de Cacciola opte por sua libertação. O ex-banqueiro tem audiência com um juiz de instrução, que, em tese, consultaria o governo brasileiro para saber que o país ainda estaria interessado em receber o fugitivo e quais as circusntâncias de sua condenação.
Segundo entrevistas do advogado do ex-banqueiro no Brasil, Carlos Ely Eluf, Cacciola estaria passeando com sua filha em Monte Carlo, que fica próxima da Itália.
Neste domingo, à tarde, advogados italianos teriam tentado libertar Cacciola antes da audiência que será acompanhada nesta segunda-feira pelo governo brasileiro, mas o juiz teria negado liberdade ao ex-banqueiro, enviando-o a um presídio com 90 detentos.
Trump, Milei, Bolsonaro e outros líderes da direita se unem, mas têm perfis distintos
Taxa de desemprego pode diminuir com políticas libertárias de Milei
Governadores e parlamentares criticam decreto de Lula sobre uso da força policial
Justiça suspende resolução pró-aborto e intima Conanda a prestar informações em 10 dias