O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva registrou em setembro deste ano a melhor avaliação positiva na história da pesquisa CNT/Sensus, realizada desde 1998. Segundo a pesquisa divulgada ontem, o governo Lula recebeu avaliação positiva de 68,8% dos entrevistados, contra 6,8% que o avaliaram negativamente. Entre os entrevistados, 23,2% avaliaram o governo Lula como regular.
Na última edição da pesquisa CNT/Sensus, em abril deste ano, a avaliação positiva do governo era de 57,5% -- um crescimento de mais de dez pontos porcentuais. A avaliação negativa foi de 11,3% em abril, enquanto a regular chegou a 29,6%. Em janeiro de 2003, a avaliação do governo chegou a 56,6%, depois registrou queda. Mas voltou a crescer desde o início deste ano, já em seu segundo mandato.
A avaliação pessoal do presidente Lula também subiu de 69,3% para 77,7% entre abril e setembro deste ano. Somente 16,6% desaprovaram o presidente, enquanto 5,7% não responderam. Os índices de popularidade de Lula só perderam, em setembro de 2008, para as avaliações de sua popularidade registradas em 2003 -- o ano em que foi empossado no cargo-- quando obteve 83,6% de aprovação.
O diretor do Instituto Sensus, Ricardo Guedes, disse que a popularidade recorde do governo Lula é conseqüência de políticas adotadas nas áreas econômica e social. "Isso repousa na economia e na redução dos problemas sociais, estabilidade econômica, poder de compra e salário mínimo'', afirmou Guedes.
Na avaliação do diretor do Sensus, a popularidade do presidente Lula mostra que ele se tornou o maior cabo eleitoral do país. "Ele é o grande cabo eleitoral, tem força de transferência de voto, mas o candidato tem que ser palatável politicamente'', afirmou.
A pesquisa mostra ainda que 15,5% dos entrevistados votariam apenas no candidato indicado pelo presidente, enquanto 28,6% poderiam votar no nome sugerido pelo petista. Os dois percentuais somados chegam a 44,1%, índice de voto potencial em candidatos de Lula.
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