O governo federal deverá investir cerca de R$ 40 bilhões em obras rodoviárias em 2014, quando a presidente Dilma Rousseff tentará a reeleição. Estão sendo preparados anteprojetos e editais para licitar R$ 23 bilhões em 55 novas obras e contratar outros R$ 5,5 bilhões em ações de manutenção e conservação em estradas federais. Somado à carteira de obras em andamento no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), o arsenal de duplicações, contornos, acessos, vias e arcos rodoviários superará R$ 40 bilhões no ano eleitoral.
O plano é uma aposta para tirar a economia da letargia e alavancar investimentos, além de servir como cartão de visita para a campanha de reeleição de Dilma. Esse conjunto de intervenções será licitado, até julho, pelo Regime Diferenciado de Contratações, modalidade de licitação que inclui, em um só pacote, do projeto básico à execução final.
Estão na lista intervenções em rodovias e áreas urbanas de cidades médias consideradas estratégicas, como Juiz de Fora (MG), Vila Velha (ES), Ponta Grossa (PR), Juazeiro-Petrolina (BA-PE), Imperatriz (MA), Fortaleza (CE), Cuiabá (MT), Rondonópolis (MT) e Macapá (AP).
Terão prioridade obras de acesso aos portos de Itajaí, Imbituba (SC), Rio Grande, Paranaguá, Vila Velha, Miritituba (PA) e Pecém (CE). O plano ainda inclui a licitação, construção ou conclusão dos arcos rodoviários em regiões populosas das áreas metropolitanas do Rio, Belo Horizonte e Recife, além de Feira de Santana, a segunda maior cidade da Bahia. Em Santa Catarina, o DNIT licitará uma via expressa para ligar o continente à ilha de Florianópolis.
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