O secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, e representantes da diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Distrito Federal (Sindsep) estão reunidos para discutir a pauta de reivindicações dos trabalhadores, que iniciaram uma greve em diversos órgãos públicos no dia 18 de junho.

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Na última sexta-feira (6), no mesmo dia em que os sindicalistas comandavam uma manifestação na Esplanada dos Ministérios, o Planejamento determinou aos gestores de recursos humanos dos órgãos afetados o corte de ponto dos grevistas a partir do início da paralisação.

O anúncio do corte do ponto não terá efeito para acabar com a greve, de acordo com o coordenador-geral do Sindsep, Oton Pereira Neves, um dos participantes da reunião com Sérgio Mendonça, no ministério. Segundo o sindicalista, essa medida já era prevista pelos líderes do movimento. "[O corte de ponto] não muda os rumos da greve, cujo objetivo principal é o reajuste salarial. A questão do corte dos dias parados tem que ser incluída em uma discussão geral da pauta de reivindicações dos servidores públicos."

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As categorias reivindicam equiparação de salário e benefícios com os servidores do Legislativo e Judiciário. Os grevistas também querem concursos públicos, contratação de servidores, criação de plano de carreira, data-base no dia 1º de maio, e melhores condições de trabalho.

Outras categorias de servidores também reivindicam reajustes salariais. É o caso dos trabalhadores do Judiciário, que pedem a reposição de perdas salariais nos últimos oito anos. Na semana passada, os funcionários da Justiça Eleitoral em vários estados paralisaram os trabalhos por dois dias, dificultando o registro de candidaturas para as eleições municipais de outubro, cujo prazo terminou na última quinta-feira (5).