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Delcídio Amaral foi preso por supostamente dificultar a ação da Operação Lava Jato. | Ueslei Marcelino/Reuters
Delcídio Amaral foi preso por supostamente dificultar a ação da Operação Lava Jato.| Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

Os ministros do núcleo mais próximo à presidente Dilma Rousseff vão se reunir na manhã desta quarta-feira (25) para avaliar a prisão do senador Delcídio Amaral (PT-MS), líder do governo no Senado, preso pela Polícia Federal por tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato .

Segundo a reportagem apurou, o Palácio do Planalto deve se pronunciar ainda nesta quarta sobre o caso e anunciar a escolha de um novo líder do governo no Senado. Gripada, Dilma está no Palácio da Alvorada e talvez não participe da reunião mas, segundo auxiliares, deve encaminhar sua opinião sobre o assunto.

Senador do PT é preso por atrapalhar investigações da Lava Jato

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A operação que prendeu Delcídio foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) depois que o Ministério Público Federal apresentou evidências de que ele tentava conturbar as investigações da Operação Lava Jato.

Também foi preso o banqueiro André Esteves, do BTG Pactual, que estaria envolvido nas irregularidades, e o advogado Edson Ribeiro, que atuou para o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró.

O STF também autorizou a prisão do chefe de gabinete do senador e buscas na casa do petista em Mato Grosso do Sul.

A prisão de Esteves preocupa o Planalto porque, segundo ministros, a investigação chegou no setor financeiro, o que pode derrubar a Bolsa de Valores e trazer outros desdobramentos à crise política e econômica.

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