A Secretaria Nacional de Direitos Humanos criará um observatório para acompanhar as investigações de atentados cometidos contra jornalistas. A decisão foi anunciada pela ministra Maria do Rosário, após encontro com representantes do setor na tarde desta quinta-feira (3).
A Associação Nacional de Jornais (ANJ), a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), além da associação que representa comunicadores que atuam em blogs, também pediram a federalização dos crimes contra profissionais da imprensa, em razão do aumento progressivo das ocorrências sem resposta.
Rosário admitiu a gravidade dos atentados contra jornalistas, mas ponderou que a federalização dos crimes depende de projeto de lei. Salientou também que a demanda será analisada em conjunto com o Ministério da Justiça, no âmbito da classificação de atentados contra jornalistas, execuções ou tentativas de execução, como crimes contra os direitos humanos.
Em relação ao observatório, a ministra explicou que o grupo deverá monitorar o correto andamento dos processos judiciais. Também disse que deve ser criado um canal de comunicação de ameaças contra profissionais da imprensa, por meio da ouvidoria dos Direitos Humanos, que hoje recebe denúncias sobre todo o tipo de violação por meio do Disque 100. A última morte de jornalista ocorreu na semana passada, em São Luís, Maranhão, quando Décio Sá foi morto a tiros em um bar da cidade.
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