O ministro Edinho Silva, da Secretaria de Comunicação Social (Secom), anunciou em nota, na noite de sábado (22), que o governo irá questionar a iniciativa do ministro Gilmar Mendes, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que pediu à Procuradoria Geral da República e à Polícia Federal que apurem indícios de que recursos frutos da corrupção da Petrobras abasteceram a campanha da reeleição da presidente Dilma Rousseff. O questionamento será feito ao próprio TSE.
Ministro do TSE pede investigação da campanha de Dilma
Sob o argumento de que há “vários indicativos” de que a campanha à reeleição de Dilma Rousseff e o PT foram financiados por propina desviada da Petrobras, o ministro Gilmar Mendes determinou nesta sexta-feira (21) que a Procuradoria-Geral da República apure eventuais crimes que possam motivar ação penal pública
Leia a matéria completa“A decisão tomada pelo Ministro Gilmar Mendes em relação à prestação de contas da campanha da Presidente Dilma Rousseff será devidamente questionada, junto ao TSE. Desde o final do segundo turno eleitoral, outros três processos estão em curso na Justiça Eleitoral, com o claro objetivo por parte do PSDB de questionar uma vitória eleitoral conquistada legitimamente na eleição presidencial de 2014” — afirma a nota assinada por Edinho Silva.
O ministro lembra que, desde a vitória de Dilma, o PSDB já entrou com ações no tribunal. Ele critica o comportamento do PSDB e diz que os tucanos promovem um factoide. “Mais uma vez, líderes oposicionistas procuram, a partir de processo judicial criar, de forma oportunista, um factoide político completamente descabido.Aliás, o PSDB chegou a solicitar até mesmo uma auditoria das urnas eletrônicas, que são sabidamente seguras”.
Silva reafirmou que todos os recursos financeiros usados na campanha da presidente foram arrecadados de forma legal e lícita e que foram aprovadas por unanimidade pelo TSE, após “rigorosa” auditoria. Ele encerra com mais críticas à oposição.
“Felizmente, o Brasil é uma democracia sólida e aqueles que perdem as eleições devem respeitar o resultado das urnas”.
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