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O suposto envolvimento da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) com escutas ilegais pode colocar sob suspeita as urnas eletrônicas utilizadas nas próximas eleições. Parlamentares da oposição, integrantes da CPI dos Grampos Telefônicos, procuraram o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, pedindo a realização de uma auditoria externa para assegurar a segurança do módulo de criptografia inserido nas urnas eletrônicas.

A preocupação dos parlamentares é porque essa criptografia – um dos instrumentos técnicos que garante o sigilo do processo – é elaborada justamente pelo Centro de Pesquisas e Desenvolvimento para a Segurança das Comunicações (Cepesc), órgão que faz parte da Abin.

Na avaliação desses parlamentares, é necessário que se reforce a prevenção sobre as urnas.

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