O prefeito eleito de Curitiba, Rafael Greca (PMN), afirmou nesta quinta-feira (3), em entrevista á Rádio Estadão, que escolheu o partido, considerado como nanico no cenário nacional, para escapar dos conflitos da Operação Lava Jato – que investiga esquema de corrupção na Petrobras e afeta políticos de grandes legendas no país. Greca afirmou ainda que seu propósito na administração de Curitiba é fazer um bom serviço público – “nem de direita, nem de esquerda, mas centrada no bem”.
Na entrevista, ele também prometeu que a máquina pública será reduzida “na proporção do possível”, que privilégios serão diminuídos e o dinheiro vai ser colocado “realmente na ponta onde o povo está”.
Partido
“Eu escolhi o PMN porque eu queria ficar livre desse conflito da Lava Jato que infelicita a nação. Estava no PMDB e não me elegi na época [em 2012, quando também disputou a prefeitura]. Agora, pelo PMN, percebi que meu partido era Curitiba”, disse Greca.
Greca foi um dos políticos de partidos pequenos eleitos em importantes capitais, ao lado de Alexandre Kalil (PHS) em Belo Horizonte e de Marcelo Crivella (PRB) no Rio de Janeiro. Greca foi eleito no segundo turno com 53,25% dos votos válidos, contra 46,75% de Ney Leprevost (PSD).
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