O prefeito eleito Rafael Greca (PMN), marcou para a próxima quarta-feira (21) o anúncio dos nomes que vão compor o secretariado municipal. Inicialmente, a lista seria anunciada na quinta-feira (15), mas a assessoria de Greca alegou problemas na agenda da equipe para desmarcar o evento. Greca mantém a promessa de reduzir de 19 para 12 o número de secretarias municipais.
“As secretarias vão ser reorganizadas, a princípio por decreto, depois por projeto de lei. A ideia é que o prefeito tenha só 12 pessoas para conversar”, disse.
No evento de diplomação dos candidatos eleitos, que aconteceu na tarde de hoje (19) na Universidade Positivo, Greca também criticou, novamente, a forma como vem sendo conduzida a transição entre as gestões.
“A transição é sôfrega, mas em pouco tempo nada em Curitiba nos será estranho”, disse. O prefeito eleito já havia se queixado sobre a dificuldade em conseguir dados consistentes sobre a situação fiscal do município.
Rafael Greca também voltou a afirmar que não realizará a Oficina de Música de Curitiba, prevista para acontecer já no mês de janeiro. O motivo do cancelamento evento é a falta de recursos financeiros. “Enquanto a saúde correr riscos não haverá música”, afirmou.
Articulações na Câmara de vereadores
Além do movimento de secretários já anunciados pelo prefeito e de nomes que são cotados para assumir alguma pasta, o evento de diplomação dos eleitos também ensejou articulações entre os vereadores sobre a composição da Mesa Diretora do legislativo para o biênio 2017-2018. O principal cotado para assumir a presidência, Serginho do Posto (PSDB), já estava sendo chamado de presidente por diversos políticos. “Presidente só da comissão de Economia”, respondia o vereador que evita dizer que sua eleição já é certa.
Outra definição da Câmara Municipal é o vereador Pier Petruzziello (PTB) na liderança do prefeito. Ele confirmou que foi convidado por Rafael Greca para assumir o cargo. Segundo o vereador, Greca tende a ter uma oposição um pouco maior que a de Fruet na Câmara, considerando o número de eleitos que não o apoiaram na disputa eleitoral. Petruzziello avalia, entretanto, que este cenário ainda pode mudar.
“Depois que termina a eleição todo mundo tem que pensar no que é melhor para a cidade. Vamos conversar no início de janeiro para definir quais vereadores ficam na base e quais estarão na oposição. Os vereadores que apoiaram outros candidatos já estão querendo conversar e compor”, disse.
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