O ex-prefeito de Curitiba Rafael Greca anunciou nesta segunda-feira que mudou de partido. Depois de 12 anos no PMDB, Greca migrou para o PMN. No texto em que anunciou a mudança, no Facebook, o ex-prefeito dá a entender que pretende mais uma vez disputar as eleições municipais em 2016.
Segundo Greca, “o partido pequeno vai crescer com todos os que amam Curitiba junto comigo”. Além da possível disputa eleitoral, o ex-peemedebista deu três motivos para a troca de legenda. Um deles seria apara “não se constranger” com “os conflitos e percalços dos poderosos” com a operação Lava Jato. Vários peemedebistas são investigados pela operação.
Os outros dois motivos são locais. Greca diz não aceitar a divisão que marca o PMDB no estado. E, por outro lado, disse não querer “constranger meu amigo o senador Requião diante da divulgada aspiração do deputado estadual Requião Filho em concorrer à prefeitura de Curitiba”.
“Continuo respeitando a trajetória e a lisura do senador paranaense, 3 vezes governador.Se eu tiver que disputar a eleição 2016, será por amor a Curitiba, para restauração da qualidade dos serviços públicos municipais”, afirmou Greca.
Greca foi prefeito de Curitiba entre 1993 e 1996. Na época, estava no PDT e era ligado ao ex-prefeito Jaime Lerner. Os dois romperam em 2002, quando Greca esperava ser candidato ao governo do estado, mas Lerner preferiu apoiar o então vic-eprefeito de Curitiba, Beto Richa.
Desde então, Greca associou seu nome ao de Requião. Foi deputado estadual e presidente da Cohapar em seu período de PMDB. Em 2012, disputou a prefeitura e acabou em quarto lugar. Apesar de não ter ido ao segundo turno, chamou a atenção com sua verve nos debates e com episódios já folclóricos, como o filme em que aparecia quebrando com as mãos um pedaço do asfalto da Vicente Machado.
Antes de entrar para o PMDB, Greca foi filiado ao PDT e ao antigo PFL. Foi vereador, deputado estadual, prefeito, deputado federal e ministro do Turismo e do Esporte no governo de Fernando Henrique Cardoso.
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