557 ônibus da Viação Himalaia, que opera 31 linhas na Zona Leste de São Paulo, não deixaram as duas garagens da empresa - uma no Bairro Tatuapé e outro no Iguatemi - na manhã desta sexta-feira (16). Motoristas e cobradores paralisaram as atividades às 3h30.
A mobilização atinge usuários das linhas que circulam em bairros como Tatuapé, São Mateus, Itaquera, Sapopemba, Água Rasa, Vila Jacuí e Cidade Tiradentes.
Os funcionários reivindicam pagamento de horas extras em atraso.
Perueiros
Não bastasse esse caso, é possível que o sistema de transporte coletivo da capital paulista enfrente também um movimento dos perueiros. A categoria ameaça entrar em greve na próxima quarta-feira de Cinzas (21).
Os perueiros querem o repasse às cooperativas de um reajuste previsto em contrato de 5% por passageiro transportado.
Os presidentes das empresas das oito áreas contratadas pela prefeitura enviaram sexta-feira carta ao secretário municipal de transportes, Frederico Bussinger, solicitando a aplicação do reajuste retroativo.
Caso os perueiros entrem em greve, 6.300 microônibus deixarão de circular pela cidade.
A prefeitura repassa atualmente R$ 1,10 em média, dependendo da área de trabalho do perueiro. Os cálculos das cooperativas indicam um repasse de R$ 1,15 por passageiro transportado. A categoria não recebeu aumento, mesmo após o reajuste da tarifa de R$ 2,00 para R$ 2,30 em dezembro passado.
As cooperativas prometem iniciar protestos em frente à sede da prefeitura e distribuir camisetas à população alertando para as paralisações.
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