Os técnicos da Receita Federal de todo o país estão de braços cruzados desde quarta-feira (ontem). Os servidores protestam contra a criação da Super-Receita, órgão que deve surgir da fusão dos setores de arrecadação e fiscalização da Receita e do INSS.
Nesta quarta-feira, 95% dos postos fecharam as portas e, segundo o diretor de comunicação do
Sindicato Nacional dos Técnicos da Receita Federal (Sindireceita), José Henrique Pereira, foram atendidos apenas idosos, deficientes físicos e mulheres gestantes.
- A adesão ao movimento tende a crescer. Estão funcionando apenas os serviços essenciais, como fiscalização em aeroportos e o atendimento aos contribuintes com prazo final de vencimento nestes dias - afirma.
Nesta quinta-feira, assembléias em todo o país discutem se a greve vai continuar na próxima semana.
- A princípio, ela teria duração de 72 horas, mas acredito que a greve vai continuar. Não somos contra a criação da Super receita, mas não gostamos de não participar da discussão do projeto - explica.
A Receita emprega cerca de 6.500 servidores em todo o país, 650 eles em São Paulo.
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